Paraná e Ceará são as principais forças do peso-pena no TUF Brasil

Cada estado tem dois representantes cada na categoria. Lutadores de Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo e Amapá também estão na disputa. 

Se São Paulo é representado por 50% dos lutadores do peso-médio do TUF Brasil, no peso-pena a história fica longe de se repetir. O estado mais populoso do país não tem um atleta sequer entre os participantes da categoria mais leve. Nela, a maioria é do Paraná, com Wagner Galeto e Marcus Vina, e do Ceará, com Godofredo Pepey e Rony Jason.

Outros quatro estados têm lutadores na disputa: Rio Grande do Norte, com Anistávio Gasparzinho; Bahia, com Hugo Wolverine; Espírito Santo, com Rodrigo Damm; e Amapá, com John Teixeira.

Nome: Rony Mariano Bezerra

Apelido: Jason
Idade: 27 anos
Cartel: Dez vitórias e três derrotas
Cidade: Quixadá (CE)
Característica: Solteiro e pai de dois filhos, "Jason" venceu sete de suas lutas por finalização. Uma delas foi sobre Felipe Sertanejo, hoje lutador do UFC, por triângulo. Bezerra também enfrentou Renan Barão, em 2006, e perdeu na decisão dividida.

Nome: Godofredo Pepey
Apelido: Não tem
Idade: 24 anos
Cartel: Oito vitórias
Cidade: Fortaleza (CE)
Característica: Solteiro e sem filhos, Pepey é professor tanto de jiu-jítsu quanto de muay thai, mostrando toda sua versatilidade. Seis de suas vitórias foram por finalização, e as outras duas saíram depois de nocautes.

Nome: Marcos Vinicius Borges Pancini
Apelido: Vina
Idade: 31 anos
Cartel: 19 vitórias, três derrotas e um empate
Cidade: Curitiba (PR)
Característica: Solteiro e sem filhos, Vina apresenta um cartel que demonstra que ele se dá bem tanto em pé quanto no solo. São seis vitórias por nocaute e 13 por finalização. Nenhum triunfo saiu via decisão dos jurados.

Nome: Anistávio Medeiros
Apelido: Gasparzinho
Idade: 23 anos
Cartel: 12 vitórias e sete derrotas
Cidade: Natal (RN)
Característica: Solteiro e sem filhos, Anistavio tem experiência de sobra para quem tem 23 anos. Das 19 lutas que fez na carreira, duas foram derrotas para feras como Renan Barão e Willamy Freire.

Nome: Hugo Viana
Apelido: Wolverine
Idade: 29 anos
Cartel: Cinco vitórias
Cidade: Salvador (BA)
Característica: Solteiro e sem filhos, o fisioterapeuta Wolverine está invicto no MMA, mas ainda não conseguiu finalizar ou nocautear algum oponente. Todas as suas cinco vitórias foram via decisão dos jurados.

Nome: Rodrigo Damm
Apelido: Não tem
Idade: 31 anos
Cartel: Nove vitórias e cinco derrotas
Cidade: Vila Velha (ES)
Característica: Casado e pai de três filhos, Rodrigo Damm é o mais experiente peso-pena do programa. O capixaba já teve passagens por grandes eventos internacionais, como Bodog Fight, Sengoku e Strikeforce.

 Nome: John Teixeira
Apelido: Macapá
Idade: 25 anos
Cartel: 13 vitórias e um empate
Cidade: Macapá (AP)
Característica: Solteiro e sem filhos, John começou a carreira com quatro vitórias por chave de braço. Ao todo, o lutador já conseguiu oito triunfos por finalização, dois por nocaute e três na decisão dos jurados.

Nome: Wagner Campos
Apelido: Galeto
Idade: 30 anos
Cartel: 11 vitórias e três derrotas
Cidade: Pinhais (PR)
Característica: Casado e pai de dois filhos, Galeto é profissional de MMA desde 2006. O paranaense gosta de trocação, já venceu seis lutas por nocaute. Uma de suas derrotas foi para Jonn Lineker, brasileiro que recentemente contratado pelo UFC.

Qual a melhor modalidade para o MMA? Participantes do TUF opinam

Fabrício Ferraz  acha que lutadores poderiam usar melhor o jiu-jítsu. Luiz Dorea ressalta a importância do boxe. André Dida defende o muay thai.

No MMA atual, conhecer bem as melhores técnicas das principais artes marciais é o primeiro caminho para ter um bom desempenho no esporte que reúne todos os tipos de luta. Mas uma velha discussão sempre vem à tona: qual modalidade leva mais vantagem? Que golpes e posições básicos todo atleta deve ter em seu repertório?

O MMA surgiu no Brasil para tentar provar a superioridade do jiu-jítsu. A arte suave é apontada por grande parte dos lutadores como a principal modalidade, mas boxe, wrestling, muay thai e kickboxing ganham cada vez mais espaço. Os integrantes das comissões técnicas do TUF Brasil deram suas opiniões sobre o tema.

Para o brasileiro Fabrício Werdum, bicampeão mundial de jiu-jítsu e bicampeão do ADCC, maior evento de luta agarrada do mundo, a arte suave, mesmo sendo uma grande arma, ainda não é bem utilizada. Principalmente em situações de desvantagem no solo.

- Acho que o pessoal falha muito no MMA quando está por baixo. Quando está por cima no chão ou no mauy thai, todo mund faz muito bem. Muita gente falha na parte de baixo. Quando precisa fazer uma guarda, todo mundo quer levantar muito rápido... - disse Werdum, que no TUF Brasil está na equipe de Wanderlei Silva.Luiz Dorea, técnico de boxe e MMA de feras como Minotauro, Minotouro e Junior Cigano, reconhece o jiu-jítsu como grande arma. Mas ele também explicou por que considera a nobre arte de fundamental importante para os lutadores atuais.

- Para mim, a grande base do MMA é o jiu-jítsu. É o coração de tudo. Hoje o cara fala: "Bota para baixo". Mas você acha que é fácil colocar um wrestler para baixo? Não é fácil. A luta começa em cima, então hoje o boxe tem o seu lugar. No boxe o lutador se movimenta muito bem, tem um jogo de pernas bom. Com luvas de quatro onças na mão, é difícil bloquear. Então, no boxe você usa muito o deslocamento da perna, as esquivas, os contragolpes, para evitar contundência, o choque corpo a corpo. Todo mundo treina muito boxe. Hoje, você vê um nível de trocação muito elevado no UFC - analisou Dórea, que é da equipe de Vitor Belfort.

Especialista em muay thai, André Dida já lutou em eventos como K-1, Hero's e Dream. Ele acredita que tanto a sua modalidade quanto o wrestling podem ser uma espécie de antídoto contra o jiu-jítsu.

- Eu, que sou atleta de muay thai, sempre começo bem porque a luta inicia em pé. O atleta de jiu-jítsu precisa derrubar para começar a funcionar. Se o atleta de muay thai ou de wrestling se movimentar bem, o jiu-jítsu não funciona - disse Dida.

O The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões terá representantes de diversas modalidades. Qual será que vai levar a melhor? Você vai saber a partir do próximo domingo, quando a TV Globo começa a transmitir o TUF Brasil.

Após polêmica, ex-ator pornô é eliminado no primeiro episódio do TUF

Dakota Cochrane perdeu por decisão dividida em sua primeira luta e não entrou na casa do Ultimate Fighter 15. Brasileiro estreia com vitória.

Após ganhar notoriedade por ter trabalhado em produções pornográficas destinadas ao público homossexual há alguns anos, o pré-candidato do Ultimate Fighter 15, Dakota Cochrane não teve sucesso na tentativa de entrar na casa do reality show americano. Na estreia da nova temporada nos Estados Unidos, na noite desta sexta-feira, o meio-médio perdeu por decisão dividida para James Vick. Apesar de ter sido o personagem mais comentado antes do programa começar, Cochrane teve de se despedir de forma precoce.

Quando a polêmica envolvendo o nome do lutador, que disse ter cometido um grande erro, veio à tona, o presidente do UFC, Dana White, declarou ter ciência do passado de Cochrane e apoiou a participação do atleta no TUF.

Único brasileiro representante do TUF 15, Cristiano Marcello garantiu sua vaga na casa do reality show. Ele finalizou o americano Jared Carlsten. O destaque do primeiro episódio foi o lutador Sam Sicilia, que precisou de apenas oito segundos para nocautear Erin Beach.

Jon Jones elogia Erick Silva e o convida para treinos nos EUA

Campeão dos pesos-meio-pesados diz que capixaba é o 'futuro da modalidade' e que desclassificação foi divisor de águas na sua carreira

Erick Silva não saiu da Arena da Barra no último sábado com sua segunda vitória no UFC, mas impressionou o suficiente para ir embora com um convite para treinar com o melhor lutador do mundo em 2011. Companheiro de treinos de Anderson Silva, o capixaba recebeu elogios do americano Jon Jones, atual campeão dos pesos-meio-pesados.

- Fiz o convite para o Erick. Quero vê-lo treinando comigo nos Estados Unidos quando quiser - disse Jones, que já retornou aos EUA.

- Erick é um grande talento do UFC. É o futuro da modalidade. Ele precisa saber que essa noite (o UFC 142) vai ficar marcado na vida dele. Foi um divisor de águas para Erick e ele tem um futuro muito grande pela frente na franquia - afirmou o campeão meio-pesado.

Segundo a assessoria de imprensa de Erick, sua equipe irá recorrer da decisão do árbitro Mário Yamasaki de desclassificar o capixaba, conforme conselho do presidente do UFC, Dana White. Caso obtenham sucesso, a derrota pode se transformar em "No Contest" ("luta sem resultado").

Por dentro do UFC Rio - saiba tudo sobre José Aldo x Chad Mendes

 O duelo entre o  brasileiro José Aldo, atual campeão dos pesos-pena do UFC, e o americano Chad Mendes é um dos confrontos mais equilibrados da entidade. Se, por um lado, o detentor do cinturão possui uma das melhores defesas de quedas do MMA, e tem um poder de ataque temido por todos os seus adversários, por outro, o desafiante é um exímio wrestler, e baseia suas lutas no jogo de chão e no "ground and pound".

O choque de estilos torna o duelo, a princípio, imprevisível, ainda mais quando se olha para o cartel dos dois lutadores: José Aldo tem 21 lutas na carreira, há mais de cinco anos, em 2006, e apenas uma derrota. Mendes, por sua vez, lutou 11 vezes profissionalmente, e jamais foi derrotado.

Mas se engana quem vê a luta de chão como caminho certo para a vitória do americano sobre o brasileiro . Faixa preta de jiu-jítsu pela academia Nova União, Aldo destacou-se na "arte suave" antes de tornar-se um lutador com poder de nocaute e de golpear temido por todos que o enfrentam. Mas é fato que Chad Mendes é mais eficiente no solo.

Jon Jones se recusa a vestir camisa do Flamengo: 'Não dá, sou Vasco'

Detentor do cinturão dos meio-pesados do UFC, o americano Jon Jones mostrou que seu coração já tem dono, no que diz respeito ao futebol brasileiro. Mesmo autografando camisas de vários clubes, o lutador fez questão de ressaltar que torce pelo Vasco, principalmente quando um fã rubro-negro pediu que o atleta vestisse a camisa do Flamengo.

- Não dá, sou Vasco - disse um sorridente Jones, antes da pesagem do UFC 142, na Arena da Barra.

Jones já havia posado com a camisa vascaína, em agosto do último ano. A imagem foi divulgada pelo parceiro de treinos do americano, Igor Araújo, torcedor do clube da Colina.

Nesta sexta-feira, na Arena da Barra, o americano mostrou-se receptivo com os fãs, chegando a levantar uma criança, a pedido do seu pai. O campeão dos meio-pesados foi uma das personalidades mais ovacionadas na área de autógrafos da pesagem do UFC 142.